Edith Piaf

Pouco sabia sobre a cantora francesa Edith Piaf, que aliás é considerada até hoje (47 anos após sua morte) uma das melhores intérpretes que já existiu. Quando soube do lançamento do filme que contaria sua vida, fiquei muito interessada e ansiosamente aguardei a estréia. “Piaf – Um hino ao amor”- como foi traduzido para o Brasil - é um dos mais belos filmes que já vi. A produção mostra toda trajetória da artista, desde a infância, a descoberta do seu grande amor, até sua morte. Claro que a participação da atriz Marion Cotillard, também colaborou para que eu me apaixonasse pelo filme. Marion ganhou merecidamente o Oscar 2008 de Melhor Atriz com esse papel. A atuação e a entrega à personagem são fantásticas, além do trabalho de caracterização que é perfeito. Stephen Holden do jornal The New York Times declarou: “O mais impressionante mergulho de uma artista no corpo e alma de outra artista que jamais vi no cinema”. E eu complemento dizendo que, não tem como não se encantar com essa cantora de personalidade forte e voz comovente. Uma pequena mostra pode ser vista no trailler, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=T-LzEPS7ji4

Mas aí vai uma dica: Assistam ao filme em francês e não dublado. No idioma original é muito mais emocionante, com a dublagem se perde muito da essência do filme.

PIAF – Um hino ao amor

Um filme de Olivier Dahan - produzido em 2007

Duração: 140 min

Classificação: 12 anos

Disponível em locadoras

Pagu

Escritora, jornalista, militante, mulher. Algumas das muitas faces de Patrícia Rehder Galvão, a inesquecível Pagú. Quem nunca ouviu falar dessa guerreira, que acima de tudo dedicou sua vida à luta proletária. Mesmo não sendo daquela classe, ela se envolveu com a causa, foi presa, torturada, mas jamais desistiu.  Minha admiração por ela, aumentou ainda mais depois que li o livro “Paixão Pagu”. Até hoje, muito li e pesquisei sobre essa personalidade, mas nada se compara a ter acesso a uma versão escrita de próprio punho. Durante todo o texto, ela conta fatos de sua vida, sentimentos, incertezas, sofrimentos. Uma narrativa riquíssima, já que parte de uma perspectiva pessoal. A autobiografia nos faz viajar para a história, sentir seus anseios. Uma leitura obrigatória para quem se interessa pela história de Patrícia Galvão e para quem ainda não teve oportunidade de conhecê-la.

Paixão Pagu – A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão
Editora: AGIR/2005

Músicas para todos os gostos

O Coral Municipal de Guarujá ganhou mais um curioso. Digo curioso (quero dizer curiosa!) e não integrante, porque estou me referindo a mim mesma. Desde a primeira vez, que vi o grupo em ação em um dos concertos de inverno, passei a admirá-lo imensamente. O nível dos componentes é altíssimo, pude comprovar isso ao vê-los interpretar com maestria canções como “Happy Day”, “Aquarela do Brasil”, “Sonhos de um Palhaço” e “Tudo o que se quer” (versão da música tema do clássico “O Fantasma da Ópera”) e tantas outras. Vale a pena conferir e se emocionar com as apresentações do coral, que são capazes de nos fazer reviver bons momentos, como só uma boa música pode fazer.

O bom filho a casa torna

Não tem como não seguir o que diz o ditado. Por muito tempo, esse espaço ficou abandonado, esperando uma boa ocasião para ser reativado. Acho que essa ocasião chegou. A experiência de poder compartilhar um pouco de tudo o que estou vendo e vivendo com relação à arte é muito enriquecedora, além de servir como incentivo para que outras pessoas acompanhem também um pouco da nossa cultura (que, diga-se de passagem, está meio abandonada). Além disso, também não posso perder a chance de trocar figurinhas sobre as novidades do mundo literário, das produções em cartaz nos cinemas, nos teatros e muito mais.

Espero poder contar com meus leitores para aperfeiçoar cada vez mais este espaço democrático, onde todos podem colaborar, mandando comentários sobre o que tem visto de novo, de bom e de ruim também, porque afinal, toda crítica é construtiva.

Dividindo...

Ontem visitei pela primeira vez o Museu Afro e o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.
Às vezes, sinto falta de passeios com fundo cultural, educativo. Mas o dia tão corrido quase não nos permite conhecer outros lugares e ver outras pessoas que não as do cotidiano. O Parque do Ibirapuera onde fica o Museu Afro, é um lugar lindo! Jardins, lagos, pessoas à vontade. E o Museu é imenso não deu para ver tudo, são dois andares de história, nossa história. Ver um pouco do período de escravidão foi uma viagem triste, que trouxe muitas reflexões. (Digo viagem, porque não tem como não entrar na história, não imaginar). Não adianta não ver, pois já aconteceu, infelizmente. Belas e merecidas homenagens também tem ali. Atores, cantores, diretores, atores negros estão expostos e muitos são desconhecidos, como é o caso de Carolina Maria de Jesus, escritora que morava em uma favela, e mesmo tendo estudado apenas até o segundo ano primário escreveu obras que levantaram discussões, a primeira foi: Quarto de Despejo.
O Museu da Língua Portuguesa na Estação da luz, deu uma visão totalmente diferente. O contraste com o Afro deu a ele um ar futurista. Digitalizado e interativo, apresenta a história da nossa língua e suas variações. Além de outros idiomas e países. Valeu o passeio e tudo o que pude absorver. Todos deviam ter a oportunidade de conhecer lugares assim. A mim pelo menos o passado fascina e o futuro muito me interessa!

O Senhor dos Palcos

A classe artística está de luto. Morreu o Senhor dos palcos, o cidadão e acima de tudo o ser humano. Paulo Autran deixa seu exemplo como pessoa, como artista e uma mensagem para aqueles que ainda são usuários dessa droga legalizada: o cigarro.
Em 40 anos de carreira foram 14 espetáculos teatrais, nove atuações em novelas e minisséries, 10 filmes e muitos prêmios. Seus últimos trabalhos: o espetáculo O Avarento, de Molière e uma participação no filme indicado ao Oscar: O ano em que meus pais saíram de férias.
Que a nova geração possa conhecer sua história e seguir seu exemplo.
Missão Cumprida! Descanse em paz!

Amizade!

Hoje este espaço foi gentilmente concedido por uma das maiores (não estou me referindo à altura) amigas que eu tenho, Patrícia (de azul). Quem sou eu? Mayumi (de vermelho), a japalouca da 4ª etapa de Jornalismo, né, Pa? Para completar o equilíbrio de personalidades diversas, nossa amiga em comum, Amandinha (de jaqueta jeans)!!!!!

Demorou, mas as três mosqueteiras foram postadas! Ou, segundo a Pa, "As Panteras" o.O'!

Meninas, só posso dizer que sou muito feliz por tê-las como minhas amigas, e que estes (quase) dois anos juntas foram muito importantes para mim, com vocês ao meu lado.

Não esqueço dos outros amigos de Jornalismo, mas não vou roubar o blog também, né, afinal, o objetivo é falar da Patrícia, essa menina linda, inteligente, um tanto séria (ela vai me matar por dizer isso!), responsável, amiga fiel... e tantas outras coisas que não adianta eu descrever, porque o melhor é estar junto dela para proveitar bons momentos e conhecer as tantas características que a definem.

Pa, te adoroooooo, menina!!!!!!!! Obrigada por tudo!!!!!

Bjão da sua amiga doida, Mayumi.