quarta-feira, 16 de junho de 2010

Edith Piaf

Pouco sabia sobre a cantora francesa Edith Piaf, que aliás é considerada até hoje (47 anos após sua morte) uma das melhores intérpretes que já existiu. Quando soube do lançamento do filme que contaria sua vida, fiquei muito interessada e ansiosamente aguardei a estréia. “Piaf – Um hino ao amor”- como foi traduzido para o Brasil - é um dos mais belos filmes que já vi. A produção mostra toda trajetória da artista, desde a infância, a descoberta do seu grande amor, até sua morte. Claro que a participação da atriz Marion Cotillard, também colaborou para que eu me apaixonasse pelo filme. Marion ganhou merecidamente o Oscar 2008 de Melhor Atriz com esse papel. A atuação e a entrega à personagem são fantásticas, além do trabalho de caracterização que é perfeito. Stephen Holden do jornal The New York Times declarou: “O mais impressionante mergulho de uma artista no corpo e alma de outra artista que jamais vi no cinema”. E eu complemento dizendo que, não tem como não se encantar com essa cantora de personalidade forte e voz comovente. Uma pequena mostra pode ser vista no trailler, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=T-LzEPS7ji4
Mas aí vai uma dica: Assistam ao filme em francês e não dublado. No idioma original é muito mais emocionante, com a dublagem se perde muito da essência do filme.

PIAF – Um hino ao amor
Um filme de Olivier Dahan - produzido em 2007
Duração: 140 min
Classificação: 12 anos
Disponível em locadoras

sábado, 12 de junho de 2010

Pagu

Escritora, jornalista, militante, mulher. Algumas das muitas faces de Patrícia Rehder Galvão, a inesquecível Pagú. Quem nunca ouviu falar dessa guerreira, que acima de tudo dedicou sua vida à luta proletária. Mesmo não sendo daquela classe, ela se envolveu com a causa, foi presa, torturada, mas jamais desistiu.  Minha admiração por ela, aumentou ainda mais depois que li o livro “Paixão Pagu”. Até hoje, muito li e pesquisei sobre essa personalidade, mas nada se compara a ter acesso a uma versão escrita de próprio punho. Durante todo o texto, ela conta fatos de sua vida, sentimentos, incertezas, sofrimentos. Uma narrativa riquíssima, já que parte de uma perspectiva pessoal. A autobiografia nos faz viajar para a história, sentir seus anseios. Uma leitura obrigatória para quem se interessa pela história de Patrícia Galvão e para quem ainda não teve oportunidade de conhecê-la.


Paixão Pagu – A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão
Editora: AGIR/2005

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Músicas para todos os gostos

O Coral Municipal de Guarujá ganhou mais um curioso. Digo curioso (quero dizer curiosa!) e não integrante, porque estou me referindo a mim mesma. Desde a primeira vez, que vi o grupo em ação em um dos concertos de inverno, passei a admirá-lo imensamente. O nível dos componentes é altíssimo, pude comprovar isso ao vê-los interpretar com maestria canções como “Happy Day”, “Aquarela do Brasil”, “Sonhos de um Palhaço” e “Tudo o que se quer” (versão da música tema do clássico “O Fantasma da Ópera”) e tantas outras. Vale a pena conferir e se emocionar com as apresentações do coral, que são capazes de nos fazer reviver bons momentos, como só uma boa música pode fazer.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O bom filho a casa torna

Não tem como não seguir o que diz o ditado. Por muito tempo, esse espaço ficou abandonado, esperando uma boa ocasião para ser reativado. Acho que essa ocasião chegou. A experiência de poder compartilhar um pouco de tudo o que estou vendo e vivendo com relação à arte é muito enriquecedora, além de servir como incentivo para que outras pessoas acompanhem também um pouco da nossa cultura (que, diga-se de passagem, está meio abandonada). Além disso, também não posso perder a chance de trocar figurinhas sobre as novidades do mundo literário, das produções em cartaz nos cinemas, nos teatros e muito mais.

Espero poder contar com meus leitores para aperfeiçoar cada vez mais este espaço democrático, onde todos podem colaborar, mandando comentários sobre o que tem visto de novo, de bom e de ruim também, porque afinal, toda crítica é construtiva.